Evolução do Gerenciamento de Tráfego Aéreo

Promover a evolução do Gerenciamento de Tráfego Aéreo (ATM) nacional por meio da implementação de avançados conceitos, tecnologias e requisitos para os Serviços de Tráfego Aéreo (ATS), assim como pela adoção de modernas práticas, a fim de assegurar o pleno atendimento das expectativas da Comunidade ATM.

PROJETOS

I  Implantar o Sistema de Planejamento de Recursos Humanos para as Necessidades Operacionais (SATURNO) (TOTAL ATM)

O Projeto, executado com suporte da EUROCONTROL, é uma iniciativa estratégica que visa modernizar o planejamento da mão de obra utilizada no Gerenciamento de Tráfego Aéreo no Brasil. Ele está embasado nas premissas estabelecidas na Concepção Operacional ATM Nacional, apresentada na DCA 351-7 “Diretriz da Aeronáutica para o Controle do Espaço Aéreo Brasileiro” e no Programa DECEA-EUROCONTROL, e trabalha no desenvolvimento e implantação da ferramenta SATURNO, incorporando o conceito Total ATM difundido pelo EUROCONTROL, que promove um sistema gerencial de recursos humanos adaptável às necessidades da demanda de tráfego aéreo e com foco em performance, capacidade e produtividade.

II  Aprimorar o conceito de implantação de Torres de Controle Digitais de Aeródromo (D-TWR) no SISCEAB

O objetivo do Projeto é padronizar os critérios mínimos necessários para o processo de autorização, implantação, homologação, ativação, operação, fiscalização, controle e desativação de uma D-TWR.

III  Aprimorar o conceito de operação dos Centros do Serviço de Informação de Voo de Aeródromo (R-AFIS) no Brasil

O objetivo do Projeto é criar as condições para a ampliação do R-AFIS no espaço aéreo brasileiro com a análise de soluções que possibilitem ao Operador de Estação Aeronáutica (OEA) realizar remotamente observações meteorológicas de aeródromo, empregando câmeras de alta resolução, e com o desenvolvimento de estudos sobre a capacidade cognitiva do OEA durante a operação simultânea de uma Central R-AFIS, no intuito de aperfeiçoar a legislação do DECEA sobre o assunto.

IV  Aprimorar o conceito de separação por esteira de turbulência baseada em grupos de aeronaves

O Projeto visa o desenvolvimento de soluções para a aplicação plena no Brasil da nova categorização de separação por esteira de turbulência desenvolvida pela OACI, composta de sete grupos que consideram o peso e a envergadura das aeronaves.

V  Desenvolver o conceito Informação de Voo e de Fluxo para um Ambiente Colaborativo (FFICE) no SISCEAB

O Projeto visa criar as condições para a implantação do Conceito FF-ICE no espaço aéreo brasileiro. O conceito FF-ICE foi desenvolvido pela OACI para tratar das limitações do atual mecanismo de Plano de Voo, conhecido como FPL2012, e da necessidade de troca de uma elevada quantidade de informações no futuro ambiente de Operações Baseadas em Trajetória (TBO). O FF-ICE apresentará informações de múltiplos participantes em um ambiente colaborativo para o gerenciamento de fluxo, o planejamento de voo e a gestão de trajetória, associados aos componentes operacionais ATM.

VI  Desenvolvimento do conceito Operações Baseadas em Trajetória (TBO)

O objetivo do Projeto é criar as condições para a implantação do conceito TBO no espaço aéreo brasileiro. O conceito TBO faz parte da estratégia de evolução do sistema de navegação mundial apresentada no GANP e detalhada no ASBU (Aviation System Block Upgrade Framework). O TBO é um método de Gerenciamento de Tráfego Aéreo (ATM) que permitirá planejar, gerenciar e otimizar voos estrategicamente, com base no uso das quatro dimensões (latitude, longitude, altitude e tempo), na troca de informações entre sistemas aéreos e terrestres, na capacidade da aeronave voar trajetórias precisas no tempo e no espaço e na negociação permanente entre usuários do espaço aéreo e Provedores de Serviços de Navegação Aérea (PSNA), para identificar soluções que melhor acomodem as necessidades de todas as partes interessadas.

VII  Otimizar o Espaço Aéreo Superior acima do FL600

O objetivo do Projeto é pesquisar e definir soluções que permitam o gerenciamento eficiente e seguro das operações acima do FL600 no espaço aéreo sob a responsabilidade do Brasil. Essas operações, classificadas como Operações em Alta Altitude (HAO) pela OACI, podem ser pilotadas, automatizadas ou autônomas e, atualmente, podem incluir pseudossatélites de alta altitude (HAPS), RPAS de alta altitude e longa duração (HALE), balões e aeronaves supersônicas e hipersônicas.