Author - Rafael

DECEA começa a operar ADS-B na Bacia de Campos

Na manhã do dia 18 de agosto, a Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), órgão subordinado ao DECEA, inaugurou o Sistema de Vigilância Dependente Automática por Radiodifusão (ADS-B, do inglês Automatic Dependent Surveillance – Broadcast) no Controle de Aproximação de Macaé, RJ. Trata-se de um sistema pioneiro que representa o cumprimento de mais uma etapa do Programa Sirius.

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O ADS-B é um sistema que viabiliza às aeronaves a transmissão de informações como: posição, altitude, velocidade, identificação, radial, destino, origem, razão de subida ou descida, dentre outros, através do VHF data link. Esses dados são difundidos automaticamente, até duas vezes por segundo, para os centros de controle. O sistema permite um maior número de amostras e mais parâmetros sobre as aeronaves do que era convencionalmente possível fazer com o radar secundário. A ferramenta é também menos custosa e é especialmente eficaz em áreas ou terrenos montanhosos onde a cobertura de radar é limitada ou inexistente. Assim, ela amplia as coberturas para níveis mais baixos de voo, onde, anteriormente, o radar não alcançava.

ADS-B na Bacia de Campos

A Bacia Petrolífera de Campos é a região marítima onde estão localizadas as plataformas de petróleo e gás, local com grande movimentação de helicópteros. Porém, como os helicópteros voam em baixa altitude na região, o controle do tráfego aéreo na maior parte da área oceânica é baseado em procedimentos não-radar, o que reduz significativamente a capacidade de controle do espaço aéreo e a eficiência das operações aéreas, sobretudo para operações sob regras de voo por instrumento (IFR).

De acordo com o gerente de Transporte Aéreo Off-Shore da Petrobrás, Clayton Monteiro Mendes, a implantação do Sistema ADS-B na Bacia de Campos é um grande avanço para a segurança aérea do país. “Operacionalmente para a Petrobrás, que atualmente conta com aproximadamente 120 voos por dia só na Bacia de Campos, é um ganho enorme, tanto para a qualidade quanto para a segurança da operação”, afirmou o gerente.

O emprego do Sistema ADS-B na Bacia de Campos possibilitará o acompanhamento do voo de aeronaves em baixa altitude na região oceânica e disponibilizará melhores trajetórias e perfis de voo de interesse das empresas petrolíferas, proporcionando melhores condições de segurança e de gerenciamento do tráfego aéreo na região.

“A tecnologia ADS-B vai complementar o sistema de vigilância por radares já existente, proporcionando a cobertura e identificação das aeronaves em uma distância e altitude que os sistemas convencionais de radares não conseguem fazer. Permite que o sistema transmita mais informações entre a aeronave e órgão de controle, com uma frequência de atualização de dados muito maior. O controlador de voo, em muitas ocasiões, nem vai precisar falar”, esclareceu o Major-Brigadeiro do Ar Carlos Minelli de Sá, Presidente da CISCEA.

O Sistema ADS-B emprega estações distribuídas no continente e nas plataformas de petróleo e gás, em quantidade suficiente para a cobertura necessária ao serviço de tráfego aéreo.

Para o superintendente de Gestão da Navegação Aérea da Infraero, Marcus Vinícius do Amaral Gurgel, a implantação do sistema foi um grande desafio e oportunidade. “A necessidade de implementar a nova tecnologia e a coordenação da regulamentação com diversas empresas trabalhando em conjunto foi um grande desafio para nós e também uma grande oportunidade de trabalhar com a Petrobrás, ANAC (Agência Nacional de aviação Civil), DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), CISCEA e Infraero e de desenvolver uma solução que não é importante só para o controle do tráfego aéreo, mas também para a segurança do país”, destacou.

 

Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Foto: Fábio Maciel
(Fonte CISCEA)

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GT Sirius realiza última Reunião de Coordenação de 2014

Com o objetivo de atualizar o Grupo de Trabalho do Programa Sirius (GT Sirius) quanto ao andamento do Plano de Implementação ATM (Controle de Tráfego Aéreo) Nacional, foi realizada, na manhã do dia 02 de dezembro, a última Reunião de Coordenação do ano de 2014.

Desde 2012, através da Portaria nº 152/DGCEA, o GT vem gerenciando o Plano (PCA 351-3).

Mais uma vez a reunião se deu na sala do Chefe do Subdepartamento de Operações do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (SDOP/DECEA), Brigadeiro do Ar Gustavo Adolfo Camargo de Oliveira, que é também o atual Coordenador do Grupo de Trabalho.

Na ocasião estiveram presentes todos os membros do GT Sirius – composto por membros da Vice-Direção, dos Subdepartamentos de Operações (SDOP), Técnico (SDTE) e de Administração (SDAD), da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) e da Assessoria de Planejamento, Orçamento e Gestão (APLOG) – bem como Gerentes de Empreendimentos do Plano de Implementação ATM Nacional (PIMP) e militares e civis consultores do DECEA envolvidos nos projetos.

Ao longo da reunião, representantes de cada área expuseram como está andamento dos empreendimentos de performance (também chamados pela sigla PFF), em destaque aos de números 02, 03, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 17, 20, 21 e 22.

Dentre os temas, foram analisados o serviço do futuro Centro de Gerenciamento Técnico (CGTEC) do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), cujo núcleo será implantado dentro do Parque de Material de Eletrônica de Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ); implementação operacional PBN, capacitação e treinamento em sistemas de navegação aérea; certificação de equipamentos aeroembarcados; navegação aérea nas bacias petrolíferas; Segurança Operacional; Uso Flexível do Espaço Aéreo (FUA); Nexo; e o desenvolvimento de um Portal Operacional do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) na internet, num trabalho conjunto com a Assessoria de Comunicação Social (ASCOM) do DECEA, cujo projeto constará de três fases: a primeira com o lançamento do Portal na Intraer, a segunda com o lançamento na internet para usuários nacionais e a terceira, para usuários internacionais do corredor SAM (região do Caribe e América do Sul).

Por fim, o consultor da APLOG e representante do Vice-Diretor do DECEA, Major-Brigadeiro do Ar Maurício Ribeiro Gonçalves, Luis Claudio Ribeiro da Silva, acertou com o Brigadeiro Gustavo que as próximas reuniões – Reunião Semestral com o VICEA e a primeira Reunião de Coordenação de 2015 – serão realizadas, respectivamente, nos meses de janeiro (segunda quinzena) e fevereiro (final do mês), em datas a serem definidas e posteriormente divulgadas.

Ao final da reunião, o Brigadeiro Gustavo agradeceu a presença de todos, enfatizando a importância do trabalho de cada um numa visão muito particular “de quem já esteve nesta função”, como ele próprio comentou.

“Agradeço o empenho dos senhores e desejo a todos um bom fim de ano. Que todos possam recarregar as energias para começarmos com tudo o próximo ano”.

 

Assessoria de Comunicação Social /DECEA (FSDTP)
Texto: Telma Penteado – jornalista (
Contato-Imprensa)
Fotos: Luiz Perez

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DECEA conclui infraestrutura para operar ADS-B na Bacia de Campos

Na manhã do dia 18 de agosto, a Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), órgão subordinado ao DECEA, inaugurou o Sistema de Vigilância Dependente Automática por Radiodifusão (ADS-B, do inglês Automatic Dependent Surveillance – Broadcast) no Controle de Aproximação de Macaé, RJ. Trata-se de um sistema pioneiro que representa o cumprimento de mais uma etapa do Programa Sirius.

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Quando entrar em operação, o ADS-B viabilizará às aeronaves a transmissão de informações como: posição, altitude, velocidade, identificação, radial, destino, origem, razão de subida ou descida, dentre outros, através do VHF data link. Esses dados são difundidos automaticamente, até duas vezes por segundo, para os centros de controle. O sistema permite um maior número de amostras e mais parâmetros sobre as aeronaves do que era convencionalmente possível fazer com o radar secundário. A ferramenta é também menos custosa e é especialmente eficaz em áreas ou terrenos montanhosos onde a cobertura de radar é limitada ou inexistente. Assim, ela amplia as coberturas para níveis mais baixos de voo, onde, anteriormente, o radar não alcançava.

ADS-B na Bacia de Campos

A Bacia Petrolífera de Campos é a região marítima onde estão localizadas as plataformas de petróleo e gás, local com grande movimentação de helicópteros. Porém, como os helicópteros voam em baixa altitude na região, o controle do tráfego aéreo na maior parte da área oceânica é baseado em procedimentos não-radar, o que reduz significativamente a capacidade de controle do espaço aéreo e a eficiência das operações aéreas, sobretudo para operações sob regras de voo por instrumento (IFR).

De acordo com o gerente de Transporte Aéreo Off-Shore da Petrobrás, Clayton Monteiro Mendes, a implantação do Sistema ADS-B na Bacia de Campos é um grande avanço para a segurança aérea do país. “Operacionalmente para a Petrobrás, que atualmente conta com aproximadamente 120 voos por dia só na Bacia de Campos, é um ganho enorme, tanto para a qualidade quanto para a segurança da operação”, afirmou o gerente.

O emprego do Sistema ADS-B na Bacia de Campos possibilitará o acompanhamento do voo de aeronaves em baixa altitude na região oceânica e disponibilizará melhores trajetórias e perfis de voo de interesse das empresas petrolíferas, proporcionando melhores condições de segurança e de gerenciamento do tráfego aéreo na região.

“A tecnologia ADS-B vai complementar o sistema de vigilância por radares já existente, proporcionando a cobertura e identificação das aeronaves em uma distância e altitude que os sistemas convencionais de radares não conseguem fazer. Permite que o sistema transmita mais informações entre a aeronave e órgão de controle, com uma frequência de atualização de dados muito maior. O controlador de voo, em muitas ocasiões, nem vai precisar falar”, esclareceu o Major-Brigadeiro do Ar Carlos Minelli de Sá, Presidente da CISCEA.

O Sistema ADS-B emprega estações distribuídas no continente e nas plataformas de petróleo e gás, em quantidade suficiente para a cobertura necessária ao serviço de tráfego aéreo.

Para o superintendente de Gestão da Navegação Aérea da Infraero, Marcus Vinícius do Amaral Gurgel, a implantação do sistema foi um grande desafio e oportunidade. “A necessidade de implementar a nova tecnologia e a coordenação da regulamentação com diversas empresas trabalhando em conjunto foi um grande desafio para nós e também uma grande oportunidade de trabalhar com a Petrobrás, ANAC (Agência Nacional de aviação Civil), DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), CISCEA e Infraero e de desenvolver uma solução que não é importante só para o controle do tráfego aéreo, mas também para a segurança do país”, destacou.

 

Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Foto: Fábio Maciel
(Fonte CISCEA)

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DECEA começa a operar ADS-B na Bacia de Campos

Na manhã do dia 18 de agosto, a Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), órgão subordinado ao DECEA, inaugurou o Sistema de Vigilância Dependente Automática por Radiodifusão (ADS-B, do inglês Automatic Dependent Surveillance – Broadcast) no Controle de Aproximação de Macaé, RJ. Trata-se de um sistema pioneiro que representa o cumprimento de mais uma etapa do Programa Sirius.

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O ADS-B é um sistema que viabiliza às aeronaves a transmissão de informações como: posição, altitude, velocidade, identificação, radial, destino, origem, razão de subida ou descida, dentre outros, através do VHF data link. Esses dados são difundidos automaticamente, até duas vezes por segundo, para os centros de controle. O sistema permite um maior número de amostras e mais parâmetros sobre as aeronaves do que era convencionalmente possível fazer com o radar secundário. A ferramenta é também menos custosa e é especialmente eficaz em áreas ou terrenos montanhosos onde a cobertura de radar é limitada ou inexistente. Assim, ela amplia as coberturas para níveis mais baixos de voo, onde, anteriormente, o radar não alcançava.

ADS-B na Bacia de Campos

A Bacia Petrolífera de Campos é a região marítima onde estão localizadas as plataformas de petróleo e gás, local com grande movimentação de helicópteros. Porém, como os helicópteros voam em baixa altitude na região, o controle do tráfego aéreo na maior parte da área oceânica é baseado em procedimentos não-radar, o que reduz significativamente a capacidade de controle do espaço aéreo e a eficiência das operações aéreas, sobretudo para operações sob regras de voo por instrumento (IFR).

De acordo com o gerente de Transporte Aéreo Off-Shore da Petrobrás, Clayton Monteiro Mendes, a implantação do Sistema ADS-B na Bacia de Campos é um grande avanço para a segurança aérea do país. “Operacionalmente para a Petrobrás, que atualmente conta com aproximadamente 120 voos por dia só na Bacia de Campos, é um ganho enorme, tanto para a qualidade quanto para a segurança da operação”, afirmou o gerente.

O emprego do Sistema ADS-B na Bacia de Campos possibilitará o acompanhamento do voo de aeronaves em baixa altitude na região oceânica e disponibilizará melhores trajetórias e perfis de voo de interesse das empresas petrolíferas, proporcionando melhores condições de segurança e de gerenciamento do tráfego aéreo na região.

“A tecnologia ADS-B vai complementar o sistema de vigilância por radares já existente, proporcionando a cobertura e identificação das aeronaves em uma distância e altitude que os sistemas convencionais de radares não conseguem fazer. Permite que o sistema transmita mais informações entre a aeronave e órgão de controle, com uma frequência de atualização de dados muito maior. O controlador de voo, em muitas ocasiões, nem vai precisar falar”, esclareceu o Major-Brigadeiro do Ar Carlos Minelli de Sá, Presidente da CISCEA.

O Sistema ADS-B emprega estações distribuídas no continente e nas plataformas de petróleo e gás, em quantidade suficiente para a cobertura necessária ao serviço de tráfego aéreo.

Para o superintendente de Gestão da Navegação Aérea da Infraero, Marcus Vinícius do Amaral Gurgel, a implantação do sistema foi um grande desafio e oportunidade. “A necessidade de implementar a nova tecnologia e a coordenação da regulamentação com diversas empresas trabalhando em conjunto foi um grande desafio para nós e também uma grande oportunidade de trabalhar com a Petrobrás, ANAC (Agência Nacional de aviação Civil), DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), CISCEA e Infraero e de desenvolver uma solução que não é importante só para o controle do tráfego aéreo, mas também para a segurança do país”, destacou.

 

Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Foto: Fábio Maciel
(Fonte CISCEA)

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ICEA capacita novos profissionais para a elaboração de procedimentos de aproximação Baro-VNAV

Dentro da concepção de Navegação Baseada em Performance (PBN), os procedimentos de aproximação com guia vertical (APV), denominados Baro-VNAV, contribuem consubstancialmente para aumentar a acessibilidade aos aeródromos e garantir uma descida estabilizada, reduzindo o risco de colisão contra o solo (CFIT).

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O procedimento Baro-VNAV faz uso do sistema RNAV/RNP, com sensor GNSS para provimento de guia lateral na aproximação final e, por meio de informação baroaltimétrica, também provê guia vertical às aeronaves certificadas ao uso do procedimento. O guia vertical possibilita a redução dos mínimos operacionais (altura das nuvens e visibilidade), permitindo que as aeronaves aproximem-se para pouso, mesmo em condições meteorológicas mais adversas.

Assim, no dia 30 de abril, com o encerramento do curso ATM-034, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), por meio do Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), capacitou dez novos profissionais para a elaboração de procedimentos de aproximação Baro-VNAV, cumprindo assim com os objetivos descritos no Plano Mundial de Navegação Aérea e Segurança Operacional, no qual o Brasil e demais Estados Sulamericanos assinaram a Declaração de Bogotá em dezembro de 2013, firmando compromisso de cumprir a meta estabelecida na Resolução A37-11 da Assembleia da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), em relação a implantação de procedimentos APV nos aeródromos da Região SAM.

Sob a coordenação do ICEA, representado pelo Major J. Carlos, o curso teve como Instrutores os seguintes Oficiais Especialistas em Controle de Tráfego Aéreo: Capitão Edilson (Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo – CINDACTA II), Ten Rui Nunes (CINDACTA IV) e Tenente Chiarelli (Instituto de Cartografia Aeronáutica – ICA).

Os instrutores capacitaram, durante três semanas, os seguintes oficiais especialistas em Controle de Tráfego Aéreo: Capitão Baroni (CINDACTA III), Tenente Marques (DECEA), Tenente Everton (CINDACTA IV), Tenente Natália (ICA), Tenente Aluízio (CINDACTA II), Tenente Ueiler (ICA), Tenente Hernandes (Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo – SRPV-SP), Tenente João Paulo (ICA) e Tenente Fartura (ICA).

 

Assessoria de Comunicação Social
Telma Penteado –  (telmatbp@decea.gov.br)
Fonte: ICEA

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DECEA conclui infraestrutura para operar ADS-B na Bacia de Campos

Na manhã do dia 18 de agosto, a Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), órgão subordinado ao DECEA, inaugurou o Sistema de Vigilância Dependente Automática por Radiodifusão (ADS-B, do inglês Automatic Dependent Surveillance – Broadcast) no Controle de Aproximação de Macaé, RJ. Trata-se de um sistema pioneiro que representa o cumprimento de mais uma etapa do Programa Sirius.

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Quando entrar em operação, o ADS-B viabilizará às aeronaves a transmissão de informações como: posição, altitude, velocidade, identificação, radial, destino, origem, razão de subida ou descida, dentre outros, através do VHF data link. Esses dados são difundidos automaticamente, até duas vezes por segundo, para os centros de controle. O sistema permite um maior número de amostras e mais parâmetros sobre as aeronaves do que era convencionalmente possível fazer com o radar secundário. A ferramenta é também menos custosa e é especialmente eficaz em áreas ou terrenos montanhosos onde a cobertura de radar é limitada ou inexistente. Assim, ela amplia as coberturas para níveis mais baixos de voo, onde, anteriormente, o radar não alcançava.

ADS-B na Bacia de Campos

A Bacia Petrolífera de Campos é a região marítima onde estão localizadas as plataformas de petróleo e gás, local com grande movimentação de helicópteros. Porém, como os helicópteros voam em baixa altitude na região, o controle do tráfego aéreo na maior parte da área oceânica é baseado em procedimentos não-radar, o que reduz significativamente a capacidade de controle do espaço aéreo e a eficiência das operações aéreas, sobretudo para operações sob regras de voo por instrumento (IFR).

De acordo com o gerente de Transporte Aéreo Off-Shore da Petrobrás, Clayton Monteiro Mendes, a implantação do Sistema ADS-B na Bacia de Campos é um grande avanço para a segurança aérea do país. “Operacionalmente para a Petrobrás, que atualmente conta com aproximadamente 120 voos por dia só na Bacia de Campos, é um ganho enorme, tanto para a qualidade quanto para a segurança da operação”, afirmou o gerente.

O emprego do Sistema ADS-B na Bacia de Campos possibilitará o acompanhamento do voo de aeronaves em baixa altitude na região oceânica e disponibilizará melhores trajetórias e perfis de voo de interesse das empresas petrolíferas, proporcionando melhores condições de segurança e de gerenciamento do tráfego aéreo na região.

“A tecnologia ADS-B vai complementar o sistema de vigilância por radares já existente, proporcionando a cobertura e identificação das aeronaves em uma distância e altitude que os sistemas convencionais de radares não conseguem fazer. Permite que o sistema transmita mais informações entre a aeronave e órgão de controle, com uma frequência de atualização de dados muito maior. O controlador de voo, em muitas ocasiões, nem vai precisar falar”, esclareceu o Major-Brigadeiro do Ar Carlos Minelli de Sá, Presidente da CISCEA.

O Sistema ADS-B emprega estações distribuídas no continente e nas plataformas de petróleo e gás, em quantidade suficiente para a cobertura necessária ao serviço de tráfego aéreo.

Para o superintendente de Gestão da Navegação Aérea da Infraero, Marcus Vinícius do Amaral Gurgel, a implantação do sistema foi um grande desafio e oportunidade. “A necessidade de implementar a nova tecnologia e a coordenação da regulamentação com diversas empresas trabalhando em conjunto foi um grande desafio para nós e também uma grande oportunidade de trabalhar com a Petrobrás, ANAC (Agência Nacional de aviação Civil), DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), CISCEA e Infraero e de desenvolver uma solução que não é importante só para o controle do tráfego aéreo, mas também para a segurança do país”, destacou.

 

Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Foto: Fábio Maciel
(Fonte CISCEA)

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Brasil rumo ao Uso Flexível do Espaço Aéreo

Grande parte da população, que é usuária do transporte aéreo, desconhece o grande aparato por trás de um simples deslocamento aéreo em território nacional. Uma viagem, por exemplo, do Rio de Janeiro a São Paulo, que dura em média 40 minutos, mobiliza uma vasta estrutura, que abrange rede de comunicação, dados e controle.

Esta infraestrutura, chamada de Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), é um conjunto de órgãos e instalações – auxílios à navegação aérea, radares de vigilância, centros de controle e torres de controle de aeródromo, estações de telecomunicações e recursos humanos –, que funciona ininterruptamente, 24 horas por dia, 365 dias por ano. O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) é o órgão responsável pelo gerenciamento de fluxo e controle de tráfego aéreo no Brasil.

Para se ter uma noção do que acontece pelos céus do Brasil, em 2014, foram contabilizados mais de um milhão de movimentos aéreos, entre pousos e decolagens, somente nos cinco maiores aeroportos do País. Ao colocar uma lupa sobre a área de movimento mais intenso, o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, tem-se o registro de 851 movimentos/ dia, no ano passado.

O brasileiro está viajando mais de avião. Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), na última década, de cada 100 brasileiros, 55 voaram pelo menos uma vez. O crescimento do transporte aéreo doméstico no Brasil representou mais de 3,5 vezes o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Especialistas do setor estimam que até 2030, serão 310 milhões de passageiros por ano.

A tendência natural é otimizar o controle de fluxo em atendimento a demanda. Desde 2011, o DECEA vem adotando medidas vislumbrando o crescimento de tráfego aéreo previsto para os próximos anos. O Programa SIRIUS foi concebido com esta finalidade. São 22 empreendimentos nas áreas de segurança operacional, gerenciamento de tráfego aéreo; comunicação, navegação e vigilância; meteorologia aeronáutica; gerenciamento de informações aeronáuticas; busca e salvamento; recursos humanos e desempenho.

 

Otimização do fluxo aéreo

No caso específico do tráfego aéreo, já existem ações com o objetivo de contribuir para que o fluxo seja eficiente, seguro e que seja utilizado em toda sua extensão.  Um dos procedimentos que serão adotados para maximizar o uso das capacidades de aproveitamento do uso do espaço aéreo chama-se Uso Flexível do Espaço Aéreo, do inglês Flexible Use of Airspace (FUA).

FUA é um conceito de gerenciamento do espaço aéreo baseado no princípio de que o espaço não deve ser exclusivamente de uso civil ou militar, mas deve ser percebido como uma área que atenda os requisitos de todos os usuários, sempre que possível. A função do FUA é estabelecer acordos operacionais e procedimentos específicos a fim de obter a aproveitamento de todo o espaço aéreo, com vistas a aumentar sua capacidade e melhorar a eficiência na operação de aeronaves.

As rotas de tráfego são estabelecidas a partir das aerovias, caminhos virtuais que ordenam a circulação em rota ou em áreas terminais. Estas aerovias estão divididas em inferiores e superiores, possuem níveis específicos de voo e podem ter via única ou via dupla. Estas aerovias estão presentes nas cartas de navegação e servem para orientar os pilotos.

O DECEA gerencia o tráfego aéreo em uma área de 8.511.965 km², além do espaço aéreo sobrejacente a área oceânica, perfazendo um total de 22 milhões de Km². Nesta área de dimensões continentais são realizados todo tipo de voos: regulares de companhias aéreas, militares, ensaios de voo, lançamentos de sondas e foguetes, voos de asa delta, salto de paraquedas, voos de helicóptero, treinamento de tiros antiaéreos, entre tantos outros.

 

Espaços Aéreos Condicionados

As aeronaves em sobrevoo no Brasil possuem algumas restrições de acesso a determinadas áreas. São porções do espaço aéreo chamadas de Espaços Aéreos Condicionados, que restringem a passagem de aeronaves em alguns locais. Estas áreas estão basicamente divididas em três categorias: Espaço Aéreo Restrito, Espaço Aéreo Proibido e Espaço Aéreo Perigoso.

O que acontece na prática é que os aviões em rota por vezes acabam fazendo voos mais longos, com mais consumo de combustível e emissão de CO2. Estas restrições impedem a realização de rotas diretas. A proposta do Uso Flexível do Espaço Aéreo é a otimização do uso do espaço aéreo, com a interação entre tráfego aéreo civil e militar e a coordenação, em tempo real, entre controladores da Circulação Aérea Geral (CAG) e da Circulação Operacional Militar (COM).

 

Com o FUA, acordos operacionais e procedimentos específicos serão viabilizados e darão margem a um aproveitamento mais abrangente do espaço aéreo disponível.

Com o FUA, acordos operacionais e procedimentos específicos serão viabilizados e darão margem a um aproveitamento mais abrangente do espaço aéreo disponível.

 

Caso seja necessário reservar uma porção do espaço aéreo para utilização específica, com bloqueio desta área, será preciso um acordo para que esta restrição seja temporária. Assim, o espaço aéreo será liberado imediatamente após o término das operações que causaram as restrições. O Subdepartamento de Operações do DECEA será o responsável pelo estabelecimento de acordos operacionais que possibilitem a utilização flexível de todo o espaço aéreo, a fim de aumentar a sua capacidade e melhorar a eficiência na operação de aeronaves.

 

Pelo mundo

A proposta de Uso Flexível do Espaço Aéreo foi preconizada pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI). Em abril de 2012, a organização publicou um texto orientando sobre a implantação do FUA na Região CARSAM (Caribe – América Latina) para apresentar procedimentos aplicáveis a cada região de forma harmonizada.

O texto, listado no Plano Global de Navegação Aérea (Doc. 9750), dá as diretrizes para a utilização ótima, equilibrada e equitativa do espaço aéreo, por civis e militares. A recomendação é de que o processo seja facilitado através de coordenação estratégica, que permitirá rotas de voo ideais, com redução de custos operacionais e, ao mesmo tempo, proteção do meio ambiente.

A iniciativa já foi adotada na Europa. O projeto Céu Único Europeu foi criado para remover as fronteiras aéreas nacionais e tornar o espaço aéreo mais eficiente, seguro e menos prejudicial para a atmosfera. Lançada no final dos anos 90, o principal objetivo é o de melhorar o desempenho da gestão do tráfego aéreo e dos serviços de navegação aérea, através de uma melhor integração do espaço aéreo europeu.

Até ser concluído, o projeto Céu Único Europeu espera-se triplicar a capacidade do espaço aéreo, reduzir para metade os custos associados à gestão do tráfego aéreo, reforçar a segurança e reduzir o impacto da aviação no meio ambiente em 10%.

Nos Estados Unidos, o processo é conhecido como Espaço Aéreo de Uso Especial (Special Use Airspace – SUA) e consiste na utilização do espaço aéreo de acordo com a natureza de voo, onde são impostas limitações de acesso às aeronaves que não fazem parte daquela atividade previamente determinada.

 

Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Gisele Bastos  –  Jornalista
Ilustrações: Aline Prete

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Brasil rumo ao Uso Flexível do Espaço Aéreo

Grande parte da população, que é usuária do transporte aéreo, desconhece o grande aparato por trás de um simples deslocamento aéreo em território nacional. Uma viagem, por exemplo, do Rio de Janeiro a São Paulo, que dura em média 40 minutos, mobiliza uma vasta estrutura, que abrange rede de comunicação, dados e controle.

Esta infraestrutura, chamada de Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), é um conjunto de órgãos e instalações – auxílios à navegação aérea, radares de vigilância, centros de controle e torres de controle de aeródromo, estações de telecomunicações e recursos humanos –, que funciona ininterruptamente, 24 horas por dia, 365 dias por ano. O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) é o órgão responsável pelo gerenciamento de fluxo e controle de tráfego aéreo no Brasil.

Para se ter uma noção do que acontece pelos céus do Brasil, em 2014, foram contabilizados mais de um milhão de movimentos aéreos, entre pousos e decolagens, somente nos cinco maiores aeroportos do País. Ao colocar uma lupa sobre a área de movimento mais intenso, o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, tem-se o registro de 851 movimentos/ dia, no ano passado.

O brasileiro está viajando mais de avião. Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), na última década, de cada 100 brasileiros, 55 voaram pelo menos uma vez. O crescimento do transporte aéreo doméstico no Brasil representou mais de 3,5 vezes o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Especialistas do setor estimam que até 2030, serão 310 milhões de passageiros por ano.

A tendência natural é otimizar o controle de fluxo em atendimento a demanda. Desde 2011, o DECEA vem adotando medidas vislumbrando o crescimento de tráfego aéreo previsto para os próximos anos. O Programa SIRIUS foi concebido com esta finalidade. São 22 empreendimentos nas áreas de segurança operacional, gerenciamento de tráfego aéreo; comunicação, navegação e vigilância; meteorologia aeronáutica; gerenciamento de informações aeronáuticas; busca e salvamento; recursos humanos e desempenho.

 

Otimização do fluxo aéreo

No caso específico do tráfego aéreo, já existem ações com o objetivo de contribuir para que o fluxo seja eficiente, seguro e que seja utilizado em toda sua extensão.  Um dos procedimentos que serão adotados para maximizar o uso das capacidades de aproveitamento do uso do espaço aéreo chama-se Uso Flexível do Espaço Aéreo, do inglês Flexible Use of Airspace (FUA).

FUA é um conceito de gerenciamento do espaço aéreo baseado no princípio de que o espaço não deve ser exclusivamente de uso civil ou militar, mas deve ser percebido como uma área que atenda os requisitos de todos os usuários, sempre que possível. A função do FUA é estabelecer acordos operacionais e procedimentos específicos a fim de obter a aproveitamento de todo o espaço aéreo, com vistas a aumentar sua capacidade e melhorar a eficiência na operação de aeronaves.

As rotas de tráfego são estabelecidas a partir das aerovias, caminhos virtuais que ordenam a circulação em rota ou em áreas terminais. Estas aerovias estão divididas em inferiores e superiores, possuem níveis específicos de voo e podem ter via única ou via dupla. Estas aerovias estão presentes nas cartas de navegação e servem para orientar os pilotos.

O DECEA gerencia o tráfego aéreo em uma área de 8.511.965 km², além do espaço aéreo sobrejacente a área oceânica, perfazendo um total de 22 milhões de Km². Nesta área de dimensões continentais são realizados todo tipo de voos: regulares de companhias aéreas, militares, ensaios de voo, lançamentos de sondas e foguetes, voos de asa delta, salto de paraquedas, voos de helicóptero, treinamento de tiros antiaéreos, entre tantos outros.

 

Espaços Aéreos Condicionados

As aeronaves em sobrevoo no Brasil possuem algumas restrições de acesso a determinadas áreas. São porções do espaço aéreo chamadas de Espaços Aéreos Condicionados, que restringem a passagem de aeronaves em alguns locais. Estas áreas estão basicamente divididas em três categorias: Espaço Aéreo Restrito, Espaço Aéreo Proibido e Espaço Aéreo Perigoso.

O que acontece na prática é que os aviões em rota por vezes acabam fazendo voos mais longos, com mais consumo de combustível e emissão de CO2. Estas restrições impedem a realização de rotas diretas. A proposta do Uso Flexível do Espaço Aéreo é a otimização do uso do espaço aéreo, com a interação entre tráfego aéreo civil e militar e a coordenação, em tempo real, entre controladores da Circulação Aérea Geral (CAG) e da Circulação Operacional Militar (COM).

 

Com o FUA, acordos operacionais e procedimentos específicos serão viabilizados e darão margem a um aproveitamento mais abrangente do espaço aéreo disponível.

Com o FUA, acordos operacionais e procedimentos específicos serão viabilizados e darão margem a um aproveitamento mais abrangente do espaço aéreo disponível.

 

Caso seja necessário reservar uma porção do espaço aéreo para utilização específica, com bloqueio desta área, será preciso um acordo para que esta restrição seja temporária. Assim, o espaço aéreo será liberado imediatamente após o término das operações que causaram as restrições. O Subdepartamento de Operações do DECEA será o responsável pelo estabelecimento de acordos operacionais que possibilitem a utilização flexível de todo o espaço aéreo, a fim de aumentar a sua capacidade e melhorar a eficiência na operação de aeronaves.

 

Pelo mundo

A proposta de Uso Flexível do Espaço Aéreo foi preconizada pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI). Em abril de 2012, a organização publicou um texto orientando sobre a implantação do FUA na Região CARSAM (Caribe – América Latina) para apresentar procedimentos aplicáveis a cada região de forma harmonizada.

O texto, listado no Plano Global de Navegação Aérea (Doc. 9750), dá as diretrizes para a utilização ótima, equilibrada e equitativa do espaço aéreo, por civis e militares. A recomendação é de que o processo seja facilitado através de coordenação estratégica, que permitirá rotas de voo ideais, com redução de custos operacionais e, ao mesmo tempo, proteção do meio ambiente.

A iniciativa já foi adotada na Europa. O projeto Céu Único Europeu foi criado para remover as fronteiras aéreas nacionais e tornar o espaço aéreo mais eficiente, seguro e menos prejudicial para a atmosfera. Lançada no final dos anos 90, o principal objetivo é o de melhorar o desempenho da gestão do tráfego aéreo e dos serviços de navegação aérea, através de uma melhor integração do espaço aéreo europeu.

Até ser concluído, o projeto Céu Único Europeu espera-se triplicar a capacidade do espaço aéreo, reduzir para metade os custos associados à gestão do tráfego aéreo, reforçar a segurança e reduzir o impacto da aviação no meio ambiente em 10%.

Nos Estados Unidos, o processo é conhecido como Espaço Aéreo de Uso Especial (Special Use Airspace – SUA) e consiste na utilização do espaço aéreo de acordo com a natureza de voo, onde são impostas limitações de acesso às aeronaves que não fazem parte daquela atividade previamente determinada.

 

Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Gisele Bastos  –  Jornalista
Ilustrações: Aline Prete

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