Exercício Carranca 3 chega ao fim com mais de 100 horas de voo em treinamentos
No sul de Santa Catarina, aconteceu a maior de todas as edições do Exercício Carranca em infraestrutura e meios mobilizados para o treinamento de busca e salvamento. Ao longo de 12 dias (de 31 de março a 11 de abril), cerca de 350 militares de todo Brasil participaram da manobra militar na Base Aérea de Florianópolis (BAFL).
A operação coordenada pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) envolveu diversas organizações da Força Aérea Brasileira (FAB) como os Salvaeros dos quatro Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I, II, III e IV), o Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1º GCC), as Unidades envolvidas pertencentes a Segunda Força Aérea (FAE II), o Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Florianópolis (DTCEA-FL), a BAFL e o SALVAMAR SUL (Marinha do Brasil).
O foco do exercício era aprimorar as técnicas de busca e salvamento, utilizados em acidentes no mar e na terra, através do treinamento em conjunto dos Salvaeros e das Unidades Aéreas. “Nosso objetivo é salvar vidas e é aqui que nós nos preparamos para garantir para a população brasileira a segurança tanto na aviação quanto na navegação marítima”, explica o Tenente-Coronel Aviador Silvio Monteiro Júnior, Diretor do Exercício.
Com um alto nível de treinamento, a operação contabilizou mais de 100 horas de voo nos últimos quatro dias, numa média de 12 missões simuladas diariamente.
Aeronaves de patrulha, transporte, busca e salvamento e um navio da Marinha cumpriram missões na área definida para o Carranca 3, algo em torno de 12 mil Km².
Essa foi também uma edição que elevou a dimensão da operação não só em números, mas também em novidades e nível de dificuldades. Foi adotado o uso de equipamentos de visão noturna (NVG), o emprego da tecnologia de comunicação por satélite e o lançamento de paraquedistas.
Durante o treinamento, as equipes realizaram diversas missões, entre elas a de localizar náufragos, embarcações a deriva, pilotos que foram ejetados de seus caças ou aeronaves acidentadas. “As missões foram planejadas de acordo com os vários fatores que existiam na região, desde o clima, o relevo, a temperatura, ou mesmo a quantidade de vítimas que foram trabalhadas pelos elos de coordenação”, destaca o Major Aviador André José Fernandes Martins, coordenador das unidades aéreas no Exercício.
Confira a cobertura completa da operação na próxima edição da revista Aeroespaço.
Assessoria de Comunicação Social do DECEA (ASCOM/ DECEA)
Denise Fontes – Jornalista (Contato-Imprensa)