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Matéria do G1 destaca a importância do PBN para o País

Em matéria recente divulgada no portal de notícias G1, a publicação ressalta os ganhos da implementação do recurso no Brasil, explicados e detalhados na matéria, pelos oficiais do DECEA. Clique na figura abaixo para ler a matéria.

 

G1 PBN

 

 

Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Daniel Marinho – Jornalista (Contato-Imprensa)

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Seminário Sirius Brasil coloca em pauta o Gerenciamento de Tráfego Aéreo

O Seminário “Sirius Brasil – Impulsionando o Desenvolvimento do ATM Nacional”, que aconteceu no período de 14 a 17 de outubro, no Instituto Histórico Cultural da Aeronáutica (INCAER), no Centro do Rio de Janeiro, foi um sucesso. Alinhado com as prerrogativas internacionais, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) apresentou os projetos e perspectivas do gerenciamento do tráfego aéreo com uma visão prospectiva para o ano de 2023.

Organizado pelo Subdepartamento de Operações (SDOP), o seminário foi transmitido simultaneamente pela Internet. Sem limitações físicas e geográficas, participantes não inscritos puderam assistir e fazer perguntas online aos palestrantes.

O público participante reuniu empresas aéreas, associações de classe, controladores de tráfego aéreo, pilotos, profissionais ligados à infraestrutura de tráfego aéreo, empresas de infraestrutura aeroportuária, instituições de ensino superior e estudantes.

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Na abertura do evento, o Diretor-Geral do DECEA, Tenente-Brigadeiro do Ar Rafael Rodrigues Filho, descreveu o seminário como uma oportunidade ímpar pela interação com outras organizações. “Quero expressar minha satisfação de ver vários segmentos do transporte aéreo presentes, empresas da indústria, Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), Secretaria de Aviação Civil (SAC), Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), Associação Brasileira de Aviação Geral (ABAG), Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA), Organização dos Serviços de Navegação Aérea Civil (CANSO) aqui reunidos. Julgo este seminário de extrema importância na medida em que podemos realinhar nosso planejamento. Temos várias ações em andamento e uma vez consolidadas poderemos seguir os próximos passos”.

A Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República (SAC-PR), responsável por formular, coordenar e supervisionar as políticas para o desenvolvimento do setor de aviação civil e das infraestruturas aeroportuária e aeronáutica civil, apresentou a palestra “Visão Estratégica para a Evolução do Transporte Aéreo Nacional” – projeção para o ano de 2023.

Ao elogiar a iniciativa do DECEA, o Secretário de Navegação Aérea Civil, Juliano Alcântara Noman, mostrou estatísticas sobre a evolução do movimento de passageiros, que de 2003 para 2012, passou de 71 milhões para 193 milhões de passageiros. Como medida para enfrentar os desafios, Juliano falou sobre investimentos no setor, que inclui concessões de aeroportos, investimentos da Infraero, programa de aviação regional e capacitação.

Tráfego aéreo

Uma ação que também faz parte do cotidiano do DECEA é o investimento em tecnologia e fatores humanos. Com a implantação de projetos do Programa Sirius, o DECEA contabiliza o sucesso de várias iniciativas em andamento, como o PBN – Navegação Baseada em Performance / Performance-Based Navigation – procedimento que passará a ser adotado nas terminais do Rio de Janeiro e São Paulo, e que já está operacional desde 2010 nas terminais de Brasília e Recife.

O Programa Sirius compreende 31 projetos. A implementação do gerenciamento do fluxo de tráfego aéreo no Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA); a melhoria dos serviços de navegação aérea nas bacias petrolíferas; a melhoria da consciência situacional com a automatização ATM (Gerenciamento de Tráfego Aéreo) e, ainda, a melhoria de qualidade e integridade dos dados de informação aeronáutica, são alguns exemplos.

A implantação destes projetos tem a finalidade de aumentar a eficiência da gestão do tráfego aéreo, melhorar o atendimento aos usuários do transporte aéreo e investir em tecnologia de comunicação, segurança e vigilância.

Em sua apresentação, o Chefe do SDOP, Brigadeiro do Ar José Alves Candez Neto, fez um retrospecto desde a fase embrionária do Programa, mostrando e evolução do Sistema de Controle do Tráfego Aéreo Brasileiro (SISCEAB), através de experiências bem-sucedidas.

Ao longo da programação, foram apresentados vários destes projetos já em andamento. Nos quatro dias de evento, também houve espaço para que organizações internacionais, órgãos de governo e entidades de classe divulgassem suas ações e empreendimentos. O público também pode interagir, esclarecendo dúvidas e fazendo colocações acerca dos assuntos apresentados.

No encerramento do seminário, o Brigadeiro Candez conclamou a todos – responsáveis pela política da aviação, indústria, setores de capacitação, provedores de navegação aérea, estudantes e usuários do espaço aéreo – a manter a mesma sinergia vista durante o evento para que todas as ações planejadas ocorram com sucesso. E, certamente, o objetivo de reunir usuários e parceiros do SISCEAB para debater a evolução do ATM Nacional foi alcançado.

A cobertura completa do Seminário estará disponível na próxima edição da revista Aeroespaço.

Assessoria de Comunicação Social (ASCOM) do DECEA
Reportagem: Gisele Bastos (MTB 3833 PR) – giselegclb@decea.gov.br
Fotos: Luiz Eduardo Perez Batista (RJ 201930 RF) – perezlepb@decea.gov.br / Fábio Maciel (RJ 33110 RF) – fabiofrm@decea.gov.br

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DECEA conclui redimensionamento das FIR/RDA brasileiras

Foi realizado, no dia 17 de outubro, o redimensionamento das Regiões de Informação de Voo (FIR) e Regiões de Defesa Aérea (RDA) do Brasil, finalizando o trabalho iniciado em 2007 por profissionais dos Subdepartamentos de Operações (SDOP) e Técnico (SDTE) do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).

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Em particular, a transição dos sistemas de comunicação, visualização e radiodeterminação (RADAR) destacava-se como o ponto mais crítico e tenso, pois uma vez iniciada não haveria meios de voltar à configuração anterior.

Cumprindo o que foi estabelecido no Plano de Transição Técnica aprovado pelo SDTE, as equipes iniciaram os trabalhos às 03:00 UTC (00:00 no horário de Brasília). O Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I) foi escolhido como centro de coordenação para a transição técnica, uma vez que era a Organização Regional que estava passando a maioria dos sistemas para os demais Centros e coordenava dez equipes deslocadas para os sítios envolvidos.

Exatamente às 06:30 UTC deu-se a mudança das base de dados (BDS) de todos os Centros de Controle de Área Amazônico (ACC-AZ), Atlântico (ACC-AO), Brasília (ACC-BS), Curitiba (ACC-CW) e Recife (ACC-RE), que requeria a reinicialização dos Sistemas de Tratamento e Visualização de Dados Radar (STVD). Em Brasília (ACC-BS), transcorreram quatro minutos e 55 segundos de ansiosa expectativa para que as telas voltassem a apresentar as pistas das aeronaves em voo. Neste período, os controladores utilizaram apenas os canais de VHF para prestarem o serviço de controle. Na sequência, as demais frequências de controle, VOLMET (informação meteorológica para o avião no voo) e emergência foram migradas, completando a transição dos sistemas técnicos de apoio à Circulação Aérea Geral (CAG).

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Verde(ACC-BS)/Azul(ACC-AZ)/Amarelo(ACC-CW)/Lilás(ACC-RE)/Marrom(ACC-AO)

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Após efetuar um balanço de todas as atividades realizadas até aquele momento, o Coronel Especialista em Comunicações Francisco Almeida da Silva – Coordenador Técnico da transição – apresentou um relato da situação ao Coronel Engenheiro Ronaldo Yuan – Adjunto do SDTE – e indicou a possibilidade de antecipação da transição dos sistemas de Defesa Aérea (DA).

Considerando o bom andamento das atividades e as vantagens operacionais da antecipação, o Coronel Yuan comunicou, durante a videoconferência de coordenação realizada às 07:30 UTC, que as ações para a transferência dos canais U/VHF e mudança das bases de dados dos sistemas de visualização (DA-COM) deveriam ser iniciadas às 08:00 UTC.

A equipe técnica do CINDACTA I deu pronta resposta à antecipação, readequando o seu cronograma e coordenando as equipes nos sítios. Às 10:00 UTC, foi dada como realizada a transição dos sistemas técnicos de apoio à Circulação Operacional Militar (COM) e Defesa Aérea (DA).

Às 10:30 UTC (07:30 h no horário de Brasília), o Coronel Yuan agradeceu, em nome do Brigadeiro Engenheiro Fernando Cesar Pereira Santos – Chefe do SDTE – o empenho de todos para a conclusão, com êxito, da transição técnica dos sistemas e recomendou um acompanhamento aproximado do desempenho operacional durante as horas seguintes.

Fonte e fotos: SDTE
Edição: Daisy Meireles (RJ 21523 JP) – daisydsm@decea.gov.br

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Começa em dezembro a operação PBN no Rio de Janeiro e em São Paulo

Está agendado para dezembro deste ano, o início das operações da Navegação Baseada em Performance (PBN, do inglês, Performance Based Navigation) no Rio de Janeiro e São Paulo, as principais terminais do país, que concentram mais de 50% dos movimentos de tráfego aéreo.

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A adoção deste procedimento representa uma mudança de navegação baseada em auxílios de solo para uma navegação orientada também por satélites (GNSS – Sistema Global de Navegação por Satélites) e sistemas avançados de gestão de voo e bordo inercial. O PBN torna exequível a utilização de mais rotas no mesmo espaço, com menores separações, gerando um aumento significativo de capacidade.

Entre os benefícios está a redução da carga de trabalho do controlador de tráfego aéreo e do piloto. Os procedimentos de descida contínua e estabilizada e as trajetórias aperfeiçoadas reduzem o tempo de voo e de emissão de gases poluentes, geram economia de combustível e mantém os mesmos níveis de segurança.

Evento promovido, em outubro, pelo Subdepartamento de Operações (SDOP), do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), está apresentando o projeto PBN aos controladores de tráfego aéreo dos Centros de Controle de Aproximação do Rio de Janeiro e de São Paulo (APP-RJ e APP-SP).

O Brigadeiro do Ar José Alves Candez Neto, Chefe do SDOP, iniciou sua apresentação destacando a reeleição do Brasil, como membro do Conselho da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) para o período 2013-2016.

Com 160 votos de 173 possíveis, o Brasil recebeu expressiva votação para o Grupo I, composto por membros de reconhecida importância no transporte aéreo mundial (veja detalhes).

“Estou aqui porque estamos iniciando algo fantástico e que pessoas que trabalham com o espaço aéreo, têm visão tridimensional e entendem a importância do transporte aéreo para o Brasil poderiam implementar”.

O Oficial General descreveu em breves palavras que o planejamento, preparado com grande antecedência, somado a experiência com a implantação do PBN nas terminais de Recife e Brasília, foi aperfeiçoado.

“O Brasil vive um momento histórico”, destacou fazendo um contraponto com a implementação do Projeto DACTA, que culminou com a criação do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo, o CINDACTA I, que naquele momento representou uma grande mudança de paradigma.

“Antes da criação do CINDACTA I haviam apenas três radares instalados no Brasil, em Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. Hoje existem 171 e outros 15 que serão instalados, totalizando 186 radares”, lembrou o Chefe do SDOP.

Para ele, 43 anos após o estabelecimento do Centro Integrado de Defesa e Controle, a implementação do PBN é outro fato histórico que representa a evolução do CINDACTA.

“Estamos nos transformando em gerentes do espaço aéreo, de uma aviação moderna, onde é possível ter economia de combustível, diminuição do tempo de voo e os problemas de navegação do piloto podem ser reduzidos ou até mesmo extintos. Esta mudança vai significar muito para um futuro bem próximo”, completou.

O PBN é apenas um dos projetos do Programa SIRIUS, conjunto de ações do Plano de Implementação ATM (Gerenciamento de Tráfego Aéreo) Nacional, comandado pelo DECEA, para modernização dos sistemas de navegação aérea.

“Cada um de nós está ajudando a escrever esta história. Estou feliz por ter vocês neste time. Tenho certeza que daqui a algum tempo todos vamos perguntar como vivíamos sem o PBN”, finalizou.

Assessoria de Comunicação Social (ASCOM) do DECEA
Reportagem: Gisele Bastos (MTB 3833 PR) – giselegclb@decea.gov.br
Fotos: Fábio Maciel (RJ 33110 RF) – fabiofrm@decea.gov.br
Seção de Comunicaçao do SRPV-SP

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Seminário aborda benefícios e inovações do Programa SIRIUS

Rotas mais diretas, redução no tempo de voo, menos poluição no meio ambiente, diminuição do ruído e economia de combustível. A otimização do uso do espaço aéreo já é realidade no Brasil. Com a adoção dos recursos de alta tecnologia e das inovações do Programa SIRIUS Brasil, afinado ao Conceito Operacional ATM (Gerenciamento de Tráfego Aéreo) Global, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) figura no seleto grupo de países que operam as mais modernas tecnologias de navegação aérea.

A Navegação Baseada em Performance (PBN, da sigla em inglês Performance Based Navigation), em operação nas terminais de Brasília e Recife, é apenas um dos projetos do programa SIRIUS, capitaneado pelo DECEA nesse sentido. Em síntese, o modelo brasileiro contempla a implementação de soluções de tecnologia satelital, comunicação digital e gestão estratégica da navegação aérea, a partir da integração de tecnologias, processos e recursos humanos.

O Seminário ATM Sirius Brasil – Impulsionando o Desenvolvimento do ATM Nacional vai apresentar os temas relacionados ao desenvolvimento do gerenciamento de tráfego aéreo no país, com uma visão prospectiva para o ano de 2023. O evento acontece de 14 a 17 de outubro, no Auditório do Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica (INCAER), localizado no centro do Rio de Janeiro.

O evento é gratuito e está aberto ao público. Podem se cadastrar empresas aéreas, associações de classe envolvidas no transporte aéreo e aviação geral, controladores de tráfego aéreo, pilotos, profissionais ligados à infraestrutura de tráfego aéreo, gerentes ATM, empresas de infraestrutura aeroportuária e instituições de ensino superior ligadas à aérea. O prazo termina no dia 1° de outubro.

Informações e inscrições: www.decea.gov.br/eventos/seminarioatm

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Reunião no DECEA avalia reestruturação do espaço aéreo na área do Pré-sal

O Subdepartamento de Operações (SDOP) do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) realizou, na última quarta-feira, 21 de agosto, uma reunião de reestruturação do espaço aéreo nas bacias de Campos, Santos e Espírito Santo, área do Pré-Sal.

A reunião foi presidida pelo gerente do projeto, Tenente-Coronel Aviador Silvio Monteiro Junior, e contou com a presença de integrantes das diversas áreas do SDOP, da Petrobras, da Empresa Brasileira de Infraesrutura Aeroportuária (Infraero), da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) e de empresas aéreas.

Durante o evento, os interessados foram atualizados sobre as ações de implantação do Sistema de Vigilância Dependente Automático por Radiodifusão (ADS-B terrestre e embarcado) e do Sistema Avançado de Gerenciamento de Informações de Tráfego Aéreo e Relatório de Interesse Operacional (Sagitario) e informados sobre as adequações normativas necessárias à melhor prestação no serviço de tráfego aéreo naquela região, bem como o estabelecimento de novas diretrizes para o cumprimento dos prazos estabelecidos pelo DECEA.

 

Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Edição: Daisy Meireles  (Contato-Imprensa)
Fotos: Luiz Eduardo Perez

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CISCEA realiza workshop sobre o uso de perfilador vertical de vento no aeroporto de Guarulhos

No dia 28 de maio, a Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) realizou workshop sobre o uso de perfilador vertical de vento (SODAR) em aeródromo.

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O encontro foi realizado no auditório do Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA) e recebeu meteorologistas do DECEA e de suas organizações subordinadas, além de profissionais da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Organização Brasileira para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Controle de Tráfego Aéreo (CTCEA).

Na abertura do evento, o Chefe da Divisão de Normas do Subdepartamento de Operações, Coronel Meteorologista Luiz Carlos dos Santos Filho, representando o Chefe do SDOP, falou sobre a importância do evento para a meteorologia aeronáutica.  “O DECEA está sempre preocupado em ter novos produtos para que possa oferecer cada vez mais serviços de qualidade. Acredito que a utilização dessa ferramenta deverá proporcionar melhores resultados”.

A CISCEA em parceria com a Fundação de Coordenação de Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnológicos (COPPETEC) vem trabalhando na implantação de dois Perfiladores Verticais de Vento instalados nas cabeceiras das pistas 27 e 9 do aeroporto de Guarulhos (SP).

Em sua apresentação, o Major Meteorologista R1 Martim Roberto Matschinske, da Divisão de Operações da CISCEA, destacou o histórico e os benefícios do projeto para a segurança da navegação aérea.

Segundo o militar, o emprego desse equipamento faz parte do Plano de Implantação do ATM Nacional, Projeto SIRIUS, incluída na PFF014 – Coleta de Dados sobre o ambiente meteorológico.

O projeto tem entre seus objetivos principais monitorar as condições meteorológicas adversas à operação aérea, tais como a ocorrência de tesoura de ventos (WINDSHEAR).

Os professores Gutemberg França e Francisco Albuquerque – pesquisadores do Instituto de Geociências (IGEO-UFRJ) e do Laboratório de Meteorologia Aplicada (LMA-UFRJ) apresentaram o SODAR e suas potencialidades, explicando os ganhos para a meteorologia aeronáutica.

Os resultados constatados pelos previsores do Centro Meteorológico de Aeródromos Classe 1 (CMA-1) do aeroporto de Guarulhos foram apresentados pela meteorologista da Infraero, Raquel Silva Lemos. “Essa ferramenta vai auxiliar o trabalho dos previsores em várias frentes”.

Estudos de casos, os resultados preliminares diagnosticados e o impacto do nevoeiro na atividade aérea também foram alguns dos temas apresentados durante o workshop.

Apos as apresentações, houve um debate com a participação de todos os presentes, com a finalidade de trocar experiências e difundir o conhecimento adquirido sobre o uso do perfilador de vento nas atividades aéreas.

Clique aqui para acessar o artigo sobre o “Uso de perfilador vertical de vento no aeroporto de Guarulhos”.

 

 

Assessoria de Comunicação Social (ASCOM/DECEA)
Reportagem: Denise Fontes (RJ 25254 – JP) – denisedfsg@decea.gov.br
Fotos: Luiz Eduardo Perez (RJ 201930 – RF) e Fábio Maciel (RJ 33110 – RF)

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DECEA recebe autoridades para a 3ª Reunião Executiva de 2013

Oficiais do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) reuniram-se, na sexta-feira passada, dia 17, para receber autoridades das principais companhias aéreas brasileiras e da Agencia Nacional de Aviação Civil (ANAC) para a 3ª Reunião Executiva de 2013.

Presidido pelo chefe do Subdepartamento de Operações, Brigadeiro do Ar José Alves Candez Neto, o encontro foi realizado ao longo do dia no Salão Nobre do DECEA, no Rio de Janeiro. Na ocasião, foi debatida uma série de assuntos de interesse dos participantes em consonância com a agenda do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB).

No que tange ao Projeto SIRIUS, foi apresentado o cronograma de implementação de sistemas e procedimentos do conceito CNS/ATM, tais como a implementação do ADS-B (Vigilância Dependente Automática por Radiodifusão) no espaço aéreo sobrejacente à Bacia de Campos, prevista para 2014. Controladores em terra passarão a receber informações de situação de voo, em tempo real, de helicópteros devidamente equipados. O recurso representará um passo significativo para a segurança das operações “offshore”, intensas na região. Quatro anos depois, em 2018, o ADS-B está previsto para entrar em operação numa extensa área continental do País, para abranger, sobretudo, os voos provenientes da região Sudeste em direção ao Nordeste e à Europa (conheça melhor os benefícios do ADS-B no vídeo do Projeto Sirius).

O cronograma de implementação da Navegação Baseada em Performance (PBN – “Performance Based Navigation”) em importantes terminais aéreas brasileiras também foi abordado. Depois de iniciar as operações em 2010, nas terminais de Brasília e Recife, o PBN chega no mês de novembro do ano corrente as principais terminais aéreas da América do Sul: São Paulo e Rio de Janeiro. Em 2015, o DECEA planeja viabilizar as operações PBN também nas terminais de Belo Horizonte e Salvador (saiba mais detalhes sobre benefícios do PBN no vídeo do Projeto Sirius).

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Outras iniciativas, como a otimização de estrutura de rotas e a implementação do Sistema de Multilateração para o aeroporto de Vitória – justificada por sua localização próxima a regiões montanhosas – também foram destacadas pelos palestrantes.

Em uma palestra proferida pelo chefe do CGNA, Coronel Aviador Ary Rodrigues Bertolino, foi descrito o Plano de Coordenação do Espaço Aéreo para a Copa das Confederações. Na oportunidade, foram esclarecidas as restrições e implicações operacionais no espaço aéreo das cidades-sede da Copa decorrentes da realização do evento. Os mapas com as respectivas informações podem ser acessados no Guia de Consulta sobre as alterações do Espaço Aéreo para a Copa das Confederações, já disponível no Portal do DECEA.

Dentre os participantes das empresas aéreas, estiveram presentes a 3º Reunião Executiva de 2013 autoridades da Avianca Linhas Aéreas, da Azul Linhas Aéreas e da Gol Linhas Aéreas.

Assessoria de Comunicação Social (ASCOM) do DECEA
Reportagem: Daniel Marinho (RJ25768 JP) – danieldhm@decea.gov.br
Fotos: Fabio Maciel (RJ33110 RF) – fabiofrm@decea.gov.br

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DECEA e SITA debatem implementação de Datalink em workshop no Rio de Janeiro

Um evento realizado no Rio de Janeiro, no último dia 30, oficiais do DECEA uniram-se a profissionais da SITA (empresa provedora de soluções de TI e especialista em comunicações para o transporte aéreo) para a realização do “Data Link Workshop”.

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O encontro corroborou os anos de parceria entre as organizações no processo de implementação da rede de comunicação de dados digitais (Datalink) que vem incorporando ao Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) importantes benefícios.

Benefícios tais como o VHF Datalink (VDL), que ganha cada vez mais espaço ao longo do território brasileiro, viabilizando uma comunicação entre piloto e controlador mais rápida e precisa, associada a todas as vantagens inerentes ao meio digital. Fundamental para a consolidação de uma comunicação eficaz por enlace de dados, o VDL é especifica um protocolo de entrega de pacote de dados entre os equipamentos da aeronave e os sistemas de solo. A capacidade de fornecimento de informação do VDL, porém, chega a ser dez vezes maior que a do VHF convencional.

Ao longo do dia, os participantes – militares e civis de organizações do SISCEAB e da SITA – assistiram a palestras que abordaram assuntos referentes não só à implementação e à operação do VDL, como também outros sistemas como o ADS-C, o CPDLC e o D-Volmet, bem como o contexto atual de operação destas ferramentas no Brasil (Projeto SIRIUS), nos Estados Unidos (Nextgen) e na Europa (SESAR), dentre outros assuntos relacionados.

Promovido no Arena Copacabana Hotel, o evento contou com a presença de autoridades, como o Chefe do Subdepartamento Técnico (SDTE) do DECEA, Brigadeiro Engenheiro Fernando Cesar Pereira Santos, o Vice-Presidente da SITA no Brasil, Mauro Pontes, dentre outros.

 

Saiba mais sobre o VHF Data Link (VDL)

O VDL é essencial para a consolidação da comunicação por enlace de dados e, mesmo, da própria rede ATN (Air Traffic Network). Ele especifica um protocolo de entrega de pacote de dados entre os equipamentos da aeronave e os sistemas de solo, de forma similar à realizada pelo sistema de comunicação digital ACARS (sigla inglesa para Sistema de Comunicações e Relatórios de Aeronaves). Há, no entanto, uma diferença: a capacidade de fornecimento de informação do VDL chega a ser dez vezes maior.

Há diversos tipos de VDL em operação e testes no mundo. A princípio, o adotado pelo Brasil é o VDL Modo 2. Uma versão aprimorada do primeiro modo, que emprega um canal dedicado para a transmissão de dados com disponibilização limitada para serviços.

Os rádios VHF convencionais não são compatíveis com as necessidades do VHF Data Link (o VDL), que requer um rádio VHF digital, e, por isso, demanda aprimoramentos na infraestrutura de rede para ser utilizado.

Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Daniel Marinho  – Jornalista (Contato-Imprensa)
Fotos: Fabio Maciel 

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